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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Ciclofaixas 2


Mais ciclofaixas inauguradas. Na rua onde trabalho, já está em operação. Ontem presenciei alguns motoristas que precisam de conscientização. Não quero ficar postando fotos assim. Não vou ser um fiscal das faixas, que não admite nenhuma infração de alguém. Tem gente que passa o sinal vermelho, anda acima da velocidade permitida, estaciona em locais proibidos. Hoje, li num portal que na nova ciclovia da Rua Vergueiro, motociclistas estão utilizando como rota de fuga. Para melhorar isso, em minha opinião, precisamos de respeito e cidadania.

Isso não é uma guerra. Não estamos fazendo inimigos no trânsito. Não vamos ser mais uma turma como os carros e as motos. Não é isso. Não pode ser uma discussão entre comerciantes e ativistas para a implantação de uma nova ciclovia. A sociedade precisa perceber algo mais profundo. A nossa São Paulo não tem mais mobilidade e todo mundo perde com isso.

Nossas ruas e avenidas não comportam mais carros. Não adianta construir uma nova avenida, alargar marginais, o rodoanel. O rodízio há tempos tornou-se apenas uma pequena medida paliativa. Hoje muita gente comprou um segundo carro ou uma moto para “fugir” do rodízio.

Acho que o mais importante para os ciclistas é conscientizar os amigos, colegas de trabalho, os parentes, sobre os benefícios do uso das bicicletas. Diminui os carros nas ruas, diminui pessoas utilizando metrô, ônibus, vans. O tempo da viagem normalmente é mais curto. Não polui o ar que respiramos. A saúde agradece com a prática de exercícios físicos e diminuição do estresse. É muito mais econômico. Além disso, é altamente prazeroso.

No caminho que faço vejo alguns ciclistas circulando e cumprimentando uns aos outros. Sinto um respeito e apoio recíproco. No fundo temos orgulho de ter a oportunidade de contribuir para a cidade, ao mesmo tempo em que estamos nos beneficiando também.

As fotos abaixo, mostram carro forte e ambulância na ciclofaixa. Como disse, não sou fiscal, mas que sirvam como exemplo e que cada vez mais as pessoas percebam a importância das bicicletas na cidade e o respeito a quem contribui para uma vida melhor, porque acima de tudo, é uma questão de segurança.

Quero ressaltar, no entanto, que o percurso que faço eu vejo muito pouco desrespeito com as ciclovias.

E como último comentário deste post, pretendo tirar fotos do meu trajeto e provar que a maioria respeita sim, as ciclovias. Não podemos transformar algumas situações como desrespeito geral. Temos mais é que mostrar que a população em geral aprova, respeita e gostaria de ter a oportunidade de pedalar também.

Até a próxima.






quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Ciclofaixas

Sem dúvida alguma, as novas ciclofaixas foram o fator principal para  a minha mudança de transporte. Para mim, o que mais importa é a segurança. Sempre comentei que se tivesse via exclusiva para bikes eu iria abraçar esse novo estilo de vida.

Não penso em política e nem vou comentar. É claro que existem alguns pontos falhos, mas é um ganho enorme para quem tinha muito pouco. Antes eram vias que não ligavam a nada. Agora me parece que existem as interligações e dessa forma, podemos fazer um trajeto para chegar a um determinado local.

Hoje, acabei de presenciar a instalação de mais uma ciclofaixa. Exatamente na rua onde trabalho. Que legal. Tomara que cada vez mais tenhamos adeptos a esse meio de transporte tão saudável e prazeroso.








terça-feira, 19 de agosto de 2014

O retorno

O retorno para casa foi muito mais tranquilo do que eu pensava. Já estava escuro e tinha muita gente ainda nas ruas, mesmo porque no Centro de SP circulam muitas pessoas. No saguão do prédio onde trabalho, montei a bike em 1 minuto e fui embora para casa.

Com a luz traseira acesa e na frente também, percorri o caminho de volta sem maiores dificuldades. Alguns trechos achei a movimentação de pessoas bem intensa. Assim, hoje vou tentar uma rua com menos pedestres.

Vale ressaltar que alguns locais por onde passo, há policiamento. Não vi nenhum desrespeito por parte de motoristas de veículos ou motociclistas. Pelo menos ontem. Não vi ninguém invadindo as ciclofaixas. Um trecho que eu faço não possui faixa exclusiva, mesmo assim os motoristas respeitaram passando com boa distância de mim, apesar do pouco fluxo de carros. Levei uns 20 minutos para voltar.

Hoje pela manhã já foi bem melhor. Pedalei moderadamente para não sentir cansaço. Acho que o condicionamento físico que consequentemente vamos ganhando, vai melhorar minha performance, embora não tenho nenhuma pretensão ciclística, a não ser locomoção e passeio.

Estou curtindo muito essa nova fase da minha vida. Sempre gostei de bicicletas e poder utilizar para o meu transporte diário está sendo muito agradável.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Primeira vez

Hoje foi a primeira vez que fui trabalhar utilizando minha bicicleta como meio de transporte. Eu usava metrô, o que já era um ganho considerável em relação ao automóvel. Mas sempre desejei a bicicleta.

Com a inauguração das novas ciclofaixas interligando a região onde moro com o Centro (local do meu trabalho), não demorei para comprar minha bike e alguns itens de segurança (capacete, luzes e luva) para sair pedalando. Estudei muito a relação custo/benefício para escolher a bike que precisava. Acabei comprando uma Durban Bay 1 dobrável, aro 20. Falarei da bike em um outro post.

Percorri entre 1 a 2 km e levei cerca de 15 minutos para chegar ao local de trabalho. Ainda irei medir direito a distância. O trecho não há grandes desníveis, o que facilita em muito. No começo pedalei um pouco acelerado, talvez pela empolgação, então senti um pouco de cansaço. Recuperei indo mais devagar. Já tinha lido e é verdade: se pedalar rápido é como se tivesse correndo e se pedalar devagar é como se estivesse andando.

Uma coisa que me incomodou foi a mochila. Não pelo peso, mas por suar um pouco nas costas e olha que a temperatura estava bem agradável para o uso de bike. Parei em alguns sinais e aproveitava para puxar a mochila da minha camisa social de manga longa. Usei sapatos e quase não percebi diferença para o tênis.

Cheguei no meu trabalho, dobrei a bike em uns 30 segundos e entrei no prédio. As dobráveis são consideradas volume comum, o que significa poder transportar no metrô, no ônibus e guardar ao seu lado da mesa de trabalho.

Amanhã irei relatar a volta para casa, que será a noite.

Bike dobrada

Bike